Novo vídeo ALALÁ E ALVORADA - In Memoriam Maria Otero e Evangelino Taboada - Música Represaliada
IN MEMORIAM
Esta partitura, com música do mestre Chané arranjada por Santos Rodriguez Gomez, pertencia à biblioteca do relojoeiro, homem de ciência, empresário próspero em Vigo e músico Evangelino Taboada Vazquez que, também militante do Partido Comunista, foi perseguido junto com toda a família, a esposa Maria Otero Neira (Lalim - Vigo, m. 1941), @s filh@s, ti@s e prim@s.
Em julho de 1936 um grupo de falangistas golpistas invadiu a casa e o comércio de Maria e Evangelino em Vigo, onde assassinaram o Manuel, um empregado e amigo. Convertida a vida num inferno, a família sobreviveu escondida em Lalim por três anos, até 1939. Ao voltar a Vigo tiveram que reconstruir-se do nada, algo que Evangelino e Maria nunca conseguiram completamente. A filha Maria Elena guardou tudo na memória e mais tarde escreveu um livro. É graças a ela que hoje conhecemos a sua história.
A partitura conserva-se agora no arquivo do Museu da Ponte Vedra. Como chegou até lá ainda não sabemos. Mas, é só questão de tempo para a verdade sair à luz.
Os relógios construídos por Evangelino Taboada podem apreciar-se em várias cidades galegas, o seu trabalho científico foi requerido pelo astrónomo Ramon Maria Aller. O relógio geodésico de Evangelino conserva-se no Observatório Astronómico da USC, em Compostela. A família tem hoje vári@s músic@s profissionais.
Compositor: José Castro Gonzalez 'Chané', ca. 1888
Arranjo para orquestra: Santos Rodriguez Gomez, fevereiro de 1926
Partitura de Evangelino Taboada Vazquez (Lalim, 1897 - Vigo, 1954)
Arranjo para guitarra e interpretação: Isabel Rei Samartim, 2023
Justiça e reparação para as vítimas de todas as ditaduras e suas famílias.
Sempre obrigad@s a quem nos transmite a sua memória.
The Most Sacred Queen Elizabeth, her Galliard - John Dowland
The Most Sacred Queen Elizabeth, her Galliard - John Dowland
Guitarrista: Isabel Rei Samartim
Técnico de som: Roi Gil
Lugar: Santa Maria de Grijoa, Compostela, 2007
Guitarra: Gernot Wagner, 2004
Imagens: Creative Commons & Isabel Rei Samartim
Semper Dowland, semper dolens (2007)
John Dowland - Semper Dowland, semper dolens
Guitarrista: Isabel Rei Samartim
Técnico de som: Roi Gil
Lugar: Santa Maria de Grijoa, Compostela, 2007
Guitarra: Gernot Wagner, 2004
Imagens: Creative Commons & Isabel Rei Samartim
The Right Honourable the Lady Clifton's Spirit - John Dowland
No verão do ano 2007 Roi Gil e eu estivemos na Igreja de Santa Maria de Grijoa e gravamos várias obras dos alaudistas John Dowland e Silvius Leopold Weiss.
The Right Honourable the Lady Clifton's Spirit - John Dowland
Guitarrista: Isabel Rei Samartim
Técnico de som: Roi Gil
Lugar: Santa Maria de Grijoa, Compostela, 2007
Guitarra: Gernot Wagner, 2004
Imagens: Creative Commons & Isabel Rei Samartim
Guitarra galega no IES A Basella de Vila Nova da Arousa
Em 24 de maio de 2022 apresentei para o alunado do IES A Basella (Vila Nova da Arousa) a história da guitarra na Galiza, desde o século XII e centrando-me na comarca da Arousa nos séculos mais recentes. Ajudou-me o guitarrista vilagarciano Jose Luis Sanz Acosta. A acolhida foi excelente e o público, entregado. Obrigada e continuamos!
35º Colóquio Internacional da Lusofonia - Belmonte - abril 2022
No passado 35º Colóquio da Lusofonia, realizado em abril em Belmonte e organizado pela Associação Coloquios da Lusofonia AICL, interpretando o Prelúdio do guitarrista, compositor e barbeiro ourensano Gutiérrez Parada. Na mesa, as partituras editadas pela Margarita Viso (2022), o livro publicado pela Através Editora (2021), o disco gravado e editado pela Air Classical de José Manuel Dapena (2021) e o gravado na Madeira (2014) graças ao Paulo Esteireiro.
https://www.facebook.com/isabel.reisamartim/videos/2950094928624925
Guitarra galega: Ambiente guitarrístico em Compostela
Vídeo da palestra-concerto realizada o 23 de março de 2022 no Auditório do Conservatório Profissional de Música de Santiago de Compostela.
Negra Sombra de Montes - Grupo de plectro de Cangas - Luís Eugénio Santos Sequeiros
A Negra Sombra é uma canção para voz e piano do imortal compositor galego João Montes Capom (Lugo, 1840-1899), publicada em 1892 e arranjada numerosas vezes para vários instrumentos. A letra é um poema do livro Folhas Novas (1880) da fundadora da literatura galega moderna, Rosália Castro de Murguia (Compostela, 1837 - Padrão, 1885). O guitarrista e médico em Cangas, Luís Eugénio Santos Sequeiros (Caraminhal, 1909 - Cangas, 2012) realizou este arranjo para o quarteto de plectro que ele mesmo fundou na década de 1980, formado também por os irmãos Barreiro e Ángel Calvar. O recital em que foi gravada esta versão do arranjo de Santos Sequeiros era uma homenagem à Banda de Música "Belas Artes" de Cangas. O áudio e as imagens são propriedade da família Santos-Castroviejo.
Entrevista da Andréa L. Teixeira para O piano e suas perspectivas
Em 30 de julho de 2021 tive a honra de participar na série de entrevistas coordenada pela pianista brasileira Andréa Luisa Teixeira, dentro do projeto intitulado O piano e suas perspectivas, da Universidade Federal de Goiás.
Guitarra galega no Zigzag da TVG
O programa Zigzag Diario da TVG dedicou-lhe uns minutos à música galega para guitarra. Avelina e Marcial Valladares soam na sua casa de Vilancosta (Berres, Estrada). Aparecem imagens das guitarras e guitarristas. E o livro publicado pela Através Editora.
Concerto-colóquio em Cedeira - Vídeo de Alicia Freire Vera
Dentro do Festival Lusófono 'Traz outro amigo também' organizado pelo Concelho de Cedeira (Galiza), o dia 8 de maio de 2021 realizei um concerto-colóquio sobre a Guitarra na Galiza. Alicia Freire Vera, autora e diretora de cinema, filha do grande guitarrista cedeirês Ricardo Freire Blanco, realizou este resumo da sessão onde se ouvem fragmentos das obras de L. E. Santos Sequeiros, Ramón Gutiérrez Parada, J. Parga Bahamonde, e M. H. Iglesias Vázquez.
A guitarra galega ao longo dos séculos
Saudades dos Colóquios
Uma das associações galego-lusófonas que ajudei a fundar é a Associação Internacional 'Colóquios da Lusofonia', de relacionamento civil lusófono, para o melhor conhecimento e relacionamento dos países de língua portuguesa, incluída Galiza. No passado ano os Colóquios a se realizarem nos Açores e Belmonte (congressos de conferências, concertos e visitas guiadas) tiveram de ser cancelados por causa da Covid'19. Foi a partir de setembro de 2020 que começaram as tertúlias virtuais Saudades dos Colóquios. Esta tarde às 20h (Gz), 19h (Pt) e 18h (Aç) participarei numa dessas tertúlias com @s colegas Sérgio Da Silva Prosdócimo, Vilca Merízio, Rui Faria, Carolina Cordeiro e Chrys Chrystello.
O ressurgimento de Avelina Valladares
O canal Nós Televisión da mão da jornalista galega Ana Viqueira produz um documentário sobre a poeta e música Avelina Valladares (Vilancosta, 1825-1902). Participam tanto a recente tese sobre a guitarra na Galiza (Compostela, 2020) quanto o Cancioneiro de Marcial Valladares (Orjais e Rei-Samartim, Dos Acordes, 2010) e o vídeo da obra para guitarra composta por Avelina Valladares.
Mais informação em:
Entrevista sobre A guitarra na Galiza (vídeo) 03/07/2020
Entrevista no programa A galeria da Rádio Estrada 107.7 FM
Entrevista no programa Grandes Vozes (Rádio Burela)
O arquivo de música da família Valladares. A guitarra
Conferência-concerto sobre mulheres guitarristas galegas na Estrada
Mulheres guitarristas galegas em Vila Garcia
Recital em Vilancosta (II) 21 de julho de 2018
Recital em Vilancosta (II) 21 de julho de 2018 (resumo)
Recital em Vilancosta 13-10-2012
8 de março - Avelina Valladares
Soidade para guitarra por Avelina Valladares (1825-1902)
Avelina Valladares Núñez, nada no lugar de Vilancosta, na freguesia de Berres, no concelho da Estrada em 1825 e falecida no mesmo lugar, a Casa Grande de Vilancosta em 1902, foi uma mulher galega nascida em família fidalga que não abandonou as terras e sempre manteve uma relação fraternal com as lavradoras e lavradores que as trabalhavam. Dentro do seu cristianismo, Avelina sempre foi uma destacada ativista dos direitos humanos e firme defensora da justiça para as gentes galegas, em especial, para as da sua comarca, a Ulha.
Avelina Valladares cultivou a literatura e a música de modo humilde, quase sem publicar as suas criações que no entanto foram notáveis. As primeiras notícias de Avelina chegam da mão do seu irmão Marcial Valladares (1821-1903), também escritor, músico e intelectual, nas Memórias de Família que, como é costume na família, deixa sem publicar. Antes conhecida como poeta e escritora, a obra literária de Avelina foi publicada em 2000 por Xosé Luna Sanmartín, mais tarde a obra para guitarra seria publicada em 2010 por José Luís do Pico Orjais e Isabel Rei Samartim, e finalmente em 2018 mais uma publicação póstuma do seu familiar Carlos Ferreirós Espinosa. Também em 2020 Avelina é de novo estudada na obra A guitarra na Galiza, tese de doutoramento apresentada na USC.
Esta é a primeira gravação em vídeo de Soidade, a obra para guitarra escrita por uma mulher música galega no século XIX. A Soidade de Avelina é uma solidão digna, escolhida, de mulher que escolhe o seu futuro sem deixar-se vencer pelas convenções sociais. É o símbolo duma fidalguia galega que não renuncia à terra nem às gentes, e também o destino duma mulher que sabe defender a sua herança cultural e social.
Bate-papo Brasil-Galiza com Gilberto Cardoso dos Santos
Em 11 de setembro de 2020 o professor brasileiro Gilberto Cardoso dos Santos convidou-nos ao professor Xoán Lagares e a mim para participar num bate-papo virtual em volta do que na Galiza chamamos de Galego, que é mais uma variedade do português universal, a variedade primeira, origem da língua portuguesa. A conversa trata de diversos temas e serve para aprofundar no conhecimento que as pessoas dum e doutro lado do Atlântico temos sobre a nossa comunidade linguística e cultural.
Série de moinheiras nos fundos galegos para guitarra/viola
Estas quatro moinheiras, anónimas, escritas para guitarra foram descobertas em quatro fundos diferentes na Galiza. A primeira pertence à coleção do guitarrista pontevedrês Javier Pintos Fonseca (1869-1935), conservada no Museu da Ponte Vedra. A segunda está manuscrita no Caderno do Francês, assim chamado por conter uma boa coleção de canções para voz e guitarra sobre motivos da guerra contra os franceses (1808-1814). A terceira acha-se num método para guitarra anónimo da última década do s. XIX, dentro do Fundo Local de Música de Rianjo. E a quarta é a moinheira do fundo da família Valladares, que junto com as mais de trinta moinheiras para outros instrumentos constitui o conjunto destas danças galegas de maior amplitude dentro dos fundos galegos.
Mi lira (Minha lira) de Juan Parga Bahamonde (Ferrol, 1843 - Málaga, 1899)
Esta obra do virtuoso galego Juan Parga Bahamonde foi descoberta no fundo guitarrístico de Javier Pintos Fonseca, conservado no Museu da Ponte Vedra. Este vídeo foi gravado na primeira semana do mês de junho de 2020, durante o confinamento da Covid-19 em Santiago de Compostela (Galiza), e projetado no ato de defesa da tese "A guitarra na Galiza".
Sete peças para guitarra Op. 30 números 6 e 7
Nossas dores, se passadas,
Em breve são esquecidas.
As das pessoas amadas,
Não findam mais. São retidas.
F. Corrêa de Oliveira (1976)
Achega-se o final da obra e Corrêa de Oliveira descobre, no passado oculto do seu pai como guitarrista de fado, que o que sentimos pelas pessoas amadas dói mais do que as dores próprias que "se passadas, em breve são esquecidas". A dor é finita. O amor quebra o tempo. A sexta das Sete peças para guitarra Op. 30.
Nesta última peça do compositor portuense Corrêa de Oliveira aparece explícita a referência medieval na figura da galega Inês de Castro, esposa do rei Dom Pedro de Portugal, e a relação da sua morte com a cidade de Coimbra, que preside toda a obra. A identificação de Inês com Maria Feliciana é quase imediata na quadra que ilustra a música:
Eu quero ver-te viva, além fronteira
Beijar a tua mão rosada e quente.
Eu quero ver-te grácil, altaneira,
No meio próprio, Inês, com tua gente!
Também no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=-p79LjUCxRc
https://www.youtube.com/watch?v=jLFr-jMK4IE
Sete peças para guitarra Op. 30 números 4 e 5
Naqueles muros, ora sob as águas,
Perduram vozes doutras gerações:
São cantos, preces, áis de fundas máguas,
Murmúrios de secretas confissões.
Fernando Corrêa de Oliveira (1976)
O compositor toma a profundidade da história, que depois se verá galego-portuguesa, para representar a profundidade do seu lamento pelos seres queridos perdidos. A quarta das Sete peças para guitarra Op. 30.
O compositor perdeu a esposa, Maria Feliciana, em 1972 e o pai, Horácio, em 1973. Nesse período doloroso debruçou-se na composição de obras de inspiração medieval galego-portuguesa, período histórico que lhe calmava as dores, talvez por achar nele algo de eterno e atemporal. Nessa particular luta contra a passagem do tempo, Corrêa de Oliveira desenvolveu o Discantus Simétrico, aplicação do sistema compositivo da sua autoria à música medievalizante. Três anos mais tarde veremos também a aplicação do seu sistema na guitarra e a referência histórica medieval nesta Op. 30. A quadra da quinta peça é uma reflexão sobre os seres finitos e o passado que permanece.
Não sei se, quando busco o passado,
Procuro aqueles todos que perdi,
Ou a mim mesmo, antes de mudado
Por quanto a própria vida é em si.
Fernando Corrêa de Oliveira (1976)
Sete peças para guitarra Op. 30 números 2 e 3
A segunda das Sete peças para guitarra Op. 30 de Fernando Corrêa de Oliveira (Porto, 1921-2004), está ilustrada com uma estrofe do próprio autor sobre os devaneios da vida estudantil em Coimbra. O motivo da composição desta obra são as lembranças que o compositor entesoura sobre o seu pai, possível guitarrista de fado nessa cidade portuguesa. Mecanografado do autor:
Oh ruas coimbrãs, por noite escura,
Caladas, solitárias, paradas,
Por vós vagueiam, sonham, em procura,
As almas, do amor desamparadas. (FCO, 1976)
A terceira das Sete peças Op. 30 fala do tempo da ventura e da mocidade na Lusa Atenas (Coimbra). A música adentra-se nas lembranças e lamentos do compositor cada vez mais identificado com o pai, falecido em 1973 e motivo inicial da obra.
Sete peças para guitarra Op. 30 de Fernando Corrêa de Oliveira
Fernando Corrêa de Oliveira (1921-2004) foi um pianista e compositor do Porto que deixou uma interessante obra de mais de 50 números de Opus. É o único compositor ibérico que se deu à tarefa de idear um sistema de composição próprio que explicou no método Simetria Sonora (1969) e oferece infinitas possibilidades compositivas dentro da atonalidade, mas também na tonalidade. Estes dias andei a estudar as suas obras medievalizantes, compostas no seu sistema sobre textos de Martim Codax, Afonso o Sábio, Dom Dinis, e também Camões e o Cancioneiro de Elvas. Debrucei-me igualmente na sua única obra para guitarra: Sete peças para guitarra Op. 30, inspirada em lembranças familiares da Coimbra dos estudantes, que vai acompanhada de um poema de várias estrofes, cada uma a ilustrar uma das peças. Eis o primeiro número.
#Coronavídeo6 Trémolo a Conchita de Luis Eugenio Santos Sequeiros
Luis Eugenio Santos Sequeiros (1909-2013) foi um médico canguês, nascido na Póvoa do Caraminhal, guitarrista amador de grande beleza compositiva e arranjador de canções galegas para guitarra. Ensinou música aos seus filhos e filhas, e organizou um grupo de plectro em Cangas ativo nas últimas décadas do s. XX. Este lindo trémolo está dedicado à sua filha Conchita.
#Coronavídeo4 Fantasia sobre o Alalá das Marinhas de Manuel H. Iglesias
O alalá das Marinhas é uma peça popular galega que Manuel Herminio Iglesias, guitarrista ourensano, desenvolve na sua Fantasia incluída no caderno Froles d'ouro (Dos Acordes, 2012) de música popular galega para guitarra.
Prólogo do caderno para guitarra 34 Froles d'ouro (Dos Acordes, 2012).
#Coronavídeo3 Moinheirisa da Suite Paraísa de Paco Barreiro
Composta dentro da Suite Paraísa, a Moinheirisa é uma moinheira composta para guitarra pelo guitarrista viguês Paco Barreiro.
#Coronavídeo2 Moinheira Fundo Pintos Fonseca
Esta moinheira, escrita para guitarra/viola, conserva-se no Museu da Ponte Vedra, no fundo Pintos Fonseca e faz parte do acervo musical do guitarrista pontevedrês Javier Pintos Fonseca (1869-1935).
#Coronavídeo1 Em época de pandemia #FicaEmCasa
Fragmento da Sonata anônima em três tempos incluída num dos fundos guitarrísticos galegos, o Caderno do Francês, que se conserva no Museu da Ponte Vedra. Dedicada a todas as pessoas que estão a trabalhar para cuidar da saúde de tod@s estes dias de quarentena por coronavírus.
Recital em Vilancosta (II) 21 de julho de 2018 - vídeo
Vídeo da sessão da tarde na Casa Grande de Vilancosta (Berres, A Estrada), morada da família Valladares e dos seus descendentes até hoje. O programa realizou-se a partir da música para guitarra conservada no arquivo familiar, um dos maiores e melhor conservados arquivos musicais da Galiza, com obras da primeira metade do s. XIX. O evento foi organizado pela A.C. O Galo (Compostela) em colaboração com a A.C. Vagalumes (A Estrada).
A música começa no min. 18:10h. Antes há uma explicação do contexto e da família Valladares.
Sábado 21 de julho de 2018.
Sala da Música. Casa Grande de Vilancosta. 18h.
Programa
- Breve explicação da família Valladares na música. Contexto e atividades.
- Recital de obras do Arquivo Valladares:
Duas Valsas
Andante com variações do Maestro Naya
Variações para guitarra
Três rigodões
Dancita por Avelina Valladares
Valsa por Marcial Valladares
Alvorada e Moinheira
Duração aproximada: 1h.
Guitarra e explicações: Isabel Rei Samartim.
Suite Céltica - Tri Martolod
Abertura do III Congresso Internacional de Estudos Celtas
Suite Céltica para guitarra, por Isabel Rei Samartim
Na abertura do III Congresso Internacional de Estudos Celtas realizado em Narão, Galiza, em 15 de abril de 2011, soou uma obra musical para guitarra composta para a ocasião. A Suite Céltica é uma reunião de sete peças arranjadas para guitarra clássica, construídas sobre canções populares ou popularizadas de alguns países celtas: Irlanda, Ilha de Man, Escócia, Gales, Cornualha, Bretanha, Portugal e Galiza, que serviram de fio condutor de uma obra que descumpre as condições da Suite no seu sentido clássico, pois não mantém a mesma tonalidade em todas as peças, nem alude aos mesmos motivos musicais, nem o conjunto é produto de um único autor/adaptador. Porém, na minha opinião é essa confluência de elementos diversos a que melhor representa a ideia da celticidade latente nos moradores do atlântico. [...]
Suite Céltica (pdf)
Atas completas do Congresso "Os Celtas da Europa Atlântica" (pdf)
Recital no Festival da Cultura Lusófona - Portalegre 2015
Uma das atuações de Isabel Rei Samartim no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre. Espetáculo inserido no Festival da Cultura Lusófona. Também disponível no Meo Kanal 972748 10-06-2015
Recital Portalegre 2015 from Isabel Rei Samartim on Vimeo.
No sítio Facebook do Festival Cultural Lusófono voltaram a ligar este vídeo em março de 2020:
Videoclip Madeira
O Governo Regional da Madeira patrocinou este videoclip gravado no Funchal em outubro de 2014. A obra é uma valsa para machete (cavaquinho madeirense) pertencente à Coleção de Peças para Machete de C. Drumond de Vasconcelos (1846/2009):
Diário de Notícias dnoticias.pt
Fado - Santos Sequeiros
Do recital que teve lugar o 30 de abril de 2014 onde se tocou música de dous guitarristas galegos, R. Guterres-Parada e L. E. Santos Sequeiros.
Luís Eugénio Santos Sequeiros (Póvoa 1909 - Cangas 2012) foi um médico e guitarrista galego que teve a sua atividade musical na vila de Cangas do Morraço, Galiza.
Prelúdios de Heitor Villa-Lobos
Gravação analógica dos cinco prelúdios de Heitor Villa-Lobos, no auditório do Conservatório Profissional de Santiago de Compostela, 2007.
Loch Laomainn 2011
Uma das sete peças que integraram a Suite Céltica tocada no III Congresso Internacional de Estudos Célticos, abril 2011, Narom, Galiza. É a conhecida melodia popular escocesa no arranjo do maestro David Russell.
Alalá e Moinheira (Suite Rianjeira)
Duas peças da Suite Rianjeira composta por Isabel Rei sobre temas populares galegos, da vila de Rianjo. Foi gravada em 2008 no auditório do Conservatório Profissional de Música de Ourense (Galiza).
Suite Deu-la-deu Rudesindo Soutelo (2008)
Fragmentos da estreia da Suite Deu-la-deu, composta em 2008 pelo compositor galego Rudesindo Soutelo para a Sessão Inaugural da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP). O evento teve lugar o dia 6 de outubro de 2008 no auditório do Centro Galego de Arte Contemporânea (CGAC), em Santiago de Compostela, Galiza.